quinta-feira, 31 de março de 2011
Ausência
Sou a presente ausência que te acompanha
E por mais que me negues, ouço teu silêncio me chamar...
No vazio dos teus braços, me coloco invisível roçando teu corpo
Que estremece em contato com o nada que é tudo que a distância pode te dar
Imagino teu sorriso ao lembrar dos carinhos
Provocações, tentações em que te fiz delirar
Excitado, me sente colada, grudada e enlaçada
Num só corpo a arrepiar
Na mistura dos perfumes
Lembra do meu cheiro e do gosto que te fazia sonhar
Sorri ao lembrar da mulher atrevida, safada, bandida
Que te fez mais menino com fome de amar...
Sou a presente ausência que te acompanha
Mesmo lutando contra o desejo de lembrar
E por mais que me negues
Escuto em meus sonhos
Você me chamar...
Cláudia Figueiredo
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2 comentários:
Já vi que tah atacada hoje! Hahaha...
Muito bom! Nem vou escrever o que pensei. Vc é fogo, menina! Se a figura não se tocar, nem enterra, crema logo de vez! Hahahaha...
Nossa, que falta se sensibilidade! rsrsrs
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